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Igreja que prega "cura de gays" na TV deve ser punida, diz Jean Wyllys

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), ganhador do Big Brother de 2005, afirmou em entrevista ao UOL e à Folha que padres e pastores devem ser sancionados por atacarem homossexuais em seus programas de TV e rádio e por promoverem programas de "recuperação" ou "cura" da homossexualidade. Segundo ele, a punição deve ser estabelecida em lei.

"A afirmação de que homossexualidade é uma doença gera sofrimento psíquico para a pessoa homossexual e para a família dessa pessoa", disse.

"Eu acho que tem que haver uma sanção. Eu quero que a gente compare, simplesmente, com outros grupos vulneráveis para saber se é bacana. Alguém que chegue e incite violência contra mulheres e contra negros, ou contra crianças ne sse país... Vai ser bem aceito?".

Jean Wyllys falou sobre o assunto no programa "Poder e Política - Entrevista", conduzido pelo jornalista Fernando Rodrigues no estúdio do Grupo Folha em Brasília. O projeto é uma parceria do UOL e da Folha.

O deputado afirmou que os religiosos "são livres para dizerem no púlpito de suas igrejas que a homossexualidade é pecado". O problema seria o uso de concessões públicas para "demonizar e desumanizar uma comunidade inteira, como é a comunidade homossexual".

Wyllys também criticou mudanças feitas pela senadora Marta Suplicy (PT-SP) à ao Projeto de Lei 122 de 2006, que propõe tornar crime atitudes homofóbicas -como já ocorre com o racismo no Brasil. Segundo ele, o texto apresentado por Marta "foi redigido pelo senador Demóstenes Torres [DEM-GO], que não é homossexual e, muito pelo contrário, não tem muita simpatia pela comunidade homossexual".

Assista a entrevista do deputado Jean Wyllys à Folha e ao UOL, aqui.

Comentário de Johnny Bernardo

O movimento LGBT quer mesmo colocar uma mordaça na boca dos evangélicos. Não sou a favor de qualquer que seja o tipo de discriminação, agressão ou qualquer outra forma de injúria. No entanto, a própria Constituição de 1988 nos garante liberdade de expressão. Em outra ocasião afirmei que o homossexualismo - salvo algumas exceções, como a questão genética - é uma opção de vida. Sendo uma opção, uma escolha, o homossexualismo é passível de análise e oposição. Se os movimentos sociais, religiosos, sindicais etc. são passíveis de critica, por que não o homossexualismo?

A declaração do deputado Jean Wyllys, de que as igrejas evangélicas - e respectivamente seus pastores - estão erradas ao financiar programas de recuperação de homossexuais, fere a liberdade de expressão. O capitalismo - e especialmente o americano - prega constantemente os erros do socialismo e até financia programas de difusão do neoliberalismo, opondo-se claramente aos programas sociais. Por que não podemos financiar programas de recuperação de homossexuais, quando a Bíblia claramente se opõe ao homossexualismo? Outro ponto que o deputado defende é a liberdade de demonstração de afeto (homossexual) em locais públicos, que igualmente deve receber nossa oposição e protesto.

Questionado sobre os "direitos fundamentais", o deputado Wyllys demonstrou claramente sua preocupação com a realização de um plebiscito e apontou a frente parlamentar cristã (especialmente a evangélica) como uma das maiores oposições ao direito homossexual. Wyllys, ao comentar sobre o ex - deputado Clodivil Hernandes (1937 - 2009), ressaltou que ele possuía uma aversão ao movimento Gay e que por várias vezes declarou ser contra as passeatas promovidas pelo LGBT.






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