Unordered List

Ativistas gays brasileiros recebem apoio da ONU para criminalizar a homofobia, líderes cristãos contestam

Diferentes grupos dentro das Nações Unidas (ONU) tem oferecido apoio aos defensores do homossexualismo no Brasil para tornar a “homofobia” crime no país. O principal argumento é que os “preconceitos” são um obstáculo para a prevenção da AIDS.

Em uma carta, os grupos de direitos gays se queixam de que o país tem uma "epidemia" AIDS que afeta 10 % da população gay. No Brasil, estima-se que os homossexuais representam apenas 0,6 % da população em geral. De acordo com o World Net Daily, a carta acusa que a taxa de AIDS entre os homossexuais seja consequência da "alta da violência contra eles".

Os homossexuais indicam como exemplo de violência o assassinato de 278 homossexuais registrado em 2011 no Brasil. Porém, críticos apontam que 50.000 brasileiros são assassinados todos os anos, revelando que os gays são cerca de 0,005 por cento das vítimas de homicídio anuais, mais baixos do que sua representação na população em geral.

Eles argumentam também que uma recente pesquisa que identificou que a população brasileira reconhece a existência de forte preconceito contra lésbicas (92%), gays (92%), bissexuais (90%), travestis (93%) e transexuais (91%).

O ativista cristão Julio Severo contesta tal pesquisa, denunciando que os entrevistados foram requisitados para comentar declarações como “Deus fez o homem e a mulher com sexos diferentes para que cumpram seu papel e tenham filhos”, sendo considerado homofóbicos os que concordaram parcial ou completamente com essa afirmativa.

Para os idealizadores da pesquisa isso revelou que 92% dos brasileiros poderiam ser rotulados como homofóbicos comprovando um suposto preconceito que indica que a maioria dos cidadãos brasileiros precisariam ser reeducados.

Para o pesquisador religioso Johnny Bernardo, não há nada que comprove que o crescimento do índice de gays contaminados com o vírus da AIDS seja uma consequência do "aumento da violência contra eles". "Na verdade, o foco do problema está na falta de prevenção, de medidas que evitem o contágio".

De acordo com o pesquisador, há um esforço internacional no sentido de coibir o preconceito contra homossexuais e que conta com o apoio de governos, instituições e personalidades simpáticas ao movimento. No Brasil, há uma tentativa de associação da PL 122/06 com a Lei 7.716 de 5/1/1989 que define os crimes resultantes de preconceito de cor ou de raça.

Para Johnny, associar o projeto de lei 122/06 com os crimes resultantes de preconceito definidos na Constituição de 1989 é um erro gravíssimo, porque ocorrem em âmbitos diferentes.

Ele ainda cita como exemplo, “um negro não escolhe vir ao mundo com a cor de pele negra. O mesmo não se pode dizer dos homossexuais - eles são o que são por uma questão de escolha, e não propriamente por causa da genética”.

Johnny afirma que o homossexualismo é uma opção de vida e, como tal, passível de questionamento. “Se um individuo pode ser questionado por sua opção partidária/ideológica, por que não um homossexual? É evidente que todo tipo de discriminação e abuso físico deve ser punido pelo Estado Democrático. No entanto, com relação ao homossexualismo, há um debate de ideias, de opiniões relacionadas a postura social de tal grupo”.

Não se pode impedir que um líder religioso ou pai de família expresse sua opinião. A tentativa, no caso da PL 122/06, é a de impedir toda e qualquer manifestação contrária ao homossexualismo, e não, simplesmente, de condutas discriminatórias - como ofensas ou bullying.



por Luana Santiago, do CP 



 
Copyright © . INPR - Posts · Comments
Theme Template by BTDesigner · Powered by Blogger