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Defendendo a laicidade do Estado, pesquisador cristão afirma: “Mundo caminha para teocracias e fanatismo religioso”

Em ano eleitoral, o debate em torno da necessidade de laicidade do Estado fica mais frequente, e torna-se motivo de avaliações diversas sob pontos de vista ainda mais variados.

O jornalista e pesquisador sobre religião Johnny Bernardo publicou artigo sobre o assunto no site Genizah, e em sua análise, prognosticou que “a religião terá maior espaço nas gerações futuras do que na Antiguidade”.

Essa previsão, segundo Bernardo, se explica pelo fato de que cada vez mais, o debate em torno dos rumos da nação se dá a partir do ponto de vista religioso, e as disputas eleitorais ocorrem em torno de princípios que agradem às religiões e religiosos: “Nos países seculares ou laicos – mesmo que mantida a distância entre religião e Estado – há uma forte influência das organizações religiosas, pondo em risco os limites estabelecidos pelo republicanismo. Estados Unidos e Brasil são dois países onde a religião é tema frequente de debate e disputa política”, ilustra.

- Apesar de todos os conceitos pré-definidos na cartilha republicana e da luta por um Estado laico, a tendência mundial é a da divisão religiosa. Inevitavelmente o mundo caminha para teocracias, estados confessionais e um crescente fanatismo religioso. São consequências do desenvolvimento tecnológico, do isolamento cada vez maior da humanidade – observa o pesquisador evangélico.


Por Tiago Chagas, do Gospel+


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Revista Aventuras na História especula que Jesus teria amaldiçoado crianças e fugido da crucificação para morrer aos 120 anos na Índia

Especulações a respeito da história contada na Bíblia sobre a vida de Jesus e principalmente sobre os anos que não são registrados no livro sagrado, formam o tema da edição de dezembro da revista Aventuras na História.

A publicação faz diversas afirmações sobre as mais variadas fases da vida de Jesus. Há especulações de que Jesus teria nascido de uma relação extraconjugal, e que ele teria crescido sendo impaciente com professores, desobediente com seus pais e até amaldiçoado e agredido outras crianças.

A revista levanta ainda como hipótese uma suposta fuga de Jesus na época da crucificação, o que derrubaria por terra o plano de salvação. Como extensão dessa ilação, Jesus teria ido viver na Índia, onde teria se integrado aos costumes locais e morrido aos 120 anos.

Outras situações, como a existência de um evangelho escrito por uma mulher, que seria mulher de Jesus, também são mencionadas pela revista. “Há uma tentativa de desconstrução da imagem de Jesus, descrita nos Evangelhos”, afirma Johnny Bernardo, pesquisador e colunista do Gospel+.

Segundo Bernardo, alguns consideram Jesus apenas como um profeta e, por isso, olham a vida e ministério dele como uma história intrincada e rica, tornando-a um produto: “Jesus é explorado como nunca em livros de autoajuda, revistas, sites, etc.”, observa.

O pesquisador afirma que outros grupos também possuem interesses em forjar a imagem de que Jesus possuía envolvimentos com o misticismo, e ressalta a importância de levar em consideração apenas o relato bíblico: “Não há nos Evangelhos um detalhamento da vida de Jesus do período dos 12 aos 30 anos [...] simplesmente porque o foco da narrativa se concentra no ministério de Cristo, exercido após os 30 anos [...] O que temos de concreto é que Jesus cresceu ao lado de sua família, exercendo a profissão de carpinteiro e dedicando-se ao Reino de Deus”, pontua.

Bernardo encerra suas declarações a respeito das especulações citando uma passagem bíblica que explica a ausência da narrativa entre os 12 e 30 anos de Jesus: “Como o próprio apóstolo ou evangelista João declara: ‘Há, porém, muitas outras coisas que Jesus fez; e se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém’ - João 21.25”.


Por Tiago Chagas, 

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Pesquisador afirma que associação da imagem de líderes à igrejas pentecostais leva à “descaracterização cristã”

O jornalista e pesquisador evangélico Johnny Bernardo escreveu um artigo analisando o fenômeno de igrejas pentecostais que ressaltam a imagem de seu líder e/ou fundador, associando-a à da própria denominação.

Citando estudos sobre religião, realizados por pesquisadores internacionais, Bernardo diz em seu texto publicado no Genizah, que a receita usada por essas denominações é “associar o crescimento das corporações religiosas ao forte apelo de suas lideranças”.

Fazendo comparação entre as denominações pentecostais que mais crescem, Johnny Bernardo afirma que existem diferenças na forma como tais igrejas aliam suas imagens à de seus líderes: “Enquanto na IURD não há uma preocupação em estampar em suas sedes e filiais o nome e imagem do fundador – embora a associação tenha se estabelecido de outras maneiras, como pelo lançamento da recente biografia de Edir Macedo, Nada a Perder -, nas demais igrejas neopentecostais a definição [...] ganha forma e dimensão. Amparadas nos programas televisivos, a imagem de R. R. Soares, Valdomiro Santiago e Roberto Damásio são reproduzidas nas fachadas e banners de suas denominações. O objetivo, como nos movimentos destrutivos, é a perpetuação da imagem e influência do líder máximo. Outra estratégia é a imitação da entonação da voz, gestos e vestimentas dos fundadores, usada nas filiais pelos representantes hierárquicos”.

Para o pesquisador, “o principal problema com relação à associação da imagem de um líder com uma igreja que tenha fundado ou exerce autoridade é a perpetuação no poder, ou seja, o coronelismo evangélico”.

Johnny Bernardo cita o pastor Silas Malafaia e a mudança de nome da denominação que preside como exemplos negativos: “A mudança na Assembleia de Deus da Penha (RJ) para Assembleia de Deus Vitória em Cristo é um claro exemplo de descaracterização. Ao associar a imagem do fundador do Ministério Vitória em Cristo, o Pr. Silas Malafaia, com a denominação da qual passou a ser o presidente, a AD da Penha perdeu parte de sua identidade”.


Fonte: Gospel+


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Na guerra entre as igrejas Universal e Mundial, os bispos Guaracy e Josivaldo Batista são as novas “figuras midiáticas”, afirma pesquisador

O duelo neopentecostal entre a Igreja Universal do Reino de Deus e a Igreja Mundial do Poder de Deus está apresentando um novo capítulo.

Depois das revelações de desavenças entre o bispo Edir Macedo e o apóstolo Valdemiro Santiago, ex-bispo da IURD, e a divulgação de vídeos com troca de acusações mútuas, o novo episódio envolve figuras menores nas hierarquias, mas com grande apelo popular.

Segundo o pesquisador e colunista do Gospel+, Johnny Bernardo, especializado no estudo das religiões, os bispos Guaracy e Josivaldo Batista são os “novos ‘ícones’ do neopentecostalismo” no Brasil.

Guaracy, segundo Bernardo, vem sendo alçado à condição de “nova figura midiática” da Igreja Universal, através de uma estratégia muito usada pela concorrente Mundial.

- Creditando às campanhas “milagrosas” uma das principais causas do crescimento da IMPD, a IURD passou a investir em uma nova figura midiática, mais próxima aos anseios das pessoas que procuram suas reuniões. Trazido em 2009 da Bahia para São Paulo, o bispo Guaracy Santos é hoje uma das opções de “poder” da Igreja Universal. Gravado no Pelourinho, o programa “Duelo dos Deuses” passou a ser a marca distintiva do novo “ícone” da IURD, e que passou a rivalizar com os bispos da Mundial – contextualiza o pesquisador.

Por outro lado, o contra-ataque da igreja liderada por Valdemiro Santiago é baseado no bispo Josivaldo Batista, explica Johnny Bernardo: “Braço direito do fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus, o bispo Josivaldo Batista é uma voz em ascensão dentro da denominação. Cada vez mais presente na vida orgânica da IMPD, aos poucos desenvolve características próprias”

- Tomando como exemplo a Igreja Pentecostal Deus é Amor, o bispo Josivaldo Batista tem promovido um verdadeiro show de testemunhos de pessoas que afirmam terem sido curadas de paralisias, câncer, dores nas costas. Muletas e cadeiras de rodas são exibidas como provas da “operação” divina nas reuniões da sede mundial. Expressões típicas do fundador da IPDA, David Miranda, como “quem te curou?” e “glorifica igreja”, são usadas com frequência por Josivaldo Batista – revela o pesquisador, que afirma que Batista já tem seu grupo próprio de seguidores dentro da denominação.

Confira a íntegra do artigo “Bispos Guaracy e Josivaldo Batista: os novos ‘ícones’ do neopentecostalismo brasileiro”, de Johnny Bernardo, neste link.


por Tiago Chagas
do Gospel+





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