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O Livro de Abraão, os papiros e Joseph Smith

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São muitas as evidências que provam que Joseph Smith foi um falso profeta, porém os mórmons normalmente não as aceitam. Sejam evidências bíblicas que contradizem a teologia mórmon ou contradições dentro da própria história e doutrina mórmon, é abundante a quantidade de provas. Porém os mórmons, completamente dedicados à religião e ao testemunho, não conseguem e nem conseguirão enxergar as evidências. Os mórmons não baseiam sua fé em evidências bíblicas ou históricas, mas preferem confiar no "testemunho" de que o Mormonismo é a igreja restaurada e que Joseph Smith é seu verdadeiro profeta.

Uma das formas de se testar se uma crença tem ou não fundamento é verificar se é possível ou não prová-la verdadeira ou falsa. Se alguém disser: “Não me importam as evidências que você mostrar, eu sempre acreditarei”, está claro que a fé dessa pessoa não tem fundamento. O Cristianismo, por ser uma religião que tem história, crucificação, ressurreição, um túmulo vazio e etc., é uma religião fundada sobre fatos e eventos reais. Assim, se pudesse ser provado, sem dúvida alguma, que Jesus não ressuscitou dos mortos, o Cristianismo seria uma

O Livro de Abraão

Joseph Smith declarou que um anjo lhe apareceu e revelou a ele onde encontrar umas placas de ouro nas quais estão escritos os registros de um povo antigo das Américas. Algum tempo depois, ele traduziu aquelas placas no que é hoje conhecido como o Livro de Mórmon. Essa tradução foi feita por intermédio do poder de Deus usando-se meios especiais. Assim, Joseph Smith, por ser o instrumento escolhido de Deus, tornou-se o profeta da Igreja Mórmon e ocupou a posição de vidente. Um vidente, segundo o Livro de Mórmon, em Mosias 8:13, é capaz de traduzir coisas que são intraduzíveis. Por isso, ele pôde traduzir as placas de ouro no Livro de Mórmon. Mas suas habilidades de vidente não pararam por aí.

Em julho de 1835, um irlandês chamado Michael Chandler trouxe uma exposição de quatro múmias e papiros egípcios para Kirtland, Ohio, sede dos mórmons na época. Os papiros continham hieróglifos egípcios. Em 1835, ainda não era possível decifrar hieróglifos.

Porque era profeta e vidente da Igreja Mórmon, Joseph Smith teve permissão de examinar os rolos de papiro e, para a surpresa de todos, revelou que "um dos rolos continha os escritos de Abraão e que outro continha os de José do Egito." [1]

A Igreja comprou a exposição por $2,400 dólares. Algum tempo mais tarde, Joseph terminou a tradução do Livro de Abraão, mas o Livro de José nunca foi traduzido. Pouco tempo depois, os papiros foram perdidos e concluiu-se que tinham sido destruídos em um incêndio em Chicago, em 1871. Não houve, desta forma, como se comprovar a tradução de Joseph. Se os papiros fossem reencontrados e traduzidos, seria possível confirmar ou não as habilidades de Joseph Smith como profeta de Deus. Afinal de contas, acredita-se que ele era um profeta e que possuía as habilidades de um vidente, conforme o Livro de Mórmon e o Livro de Abraão supostamente provaram.

Em outubro de 1880, a coleção de escritos Pérola de Grande Valor, que contém o Livro de Abraão, foi reconhecida como Escritura pela Igreja Mórmon.

Os Papiros são encontrados

Para a surpresa de todos, os papiros foram reencontrados em 1966 em um dos cofres do Museu de Arte de Nova York. Um jornal local, The Desert News, de Salt Lake City, publicou a redescoberta em 27 de novembro de 1967. No verso do papiro havia "os desenhos de um templo e os mapas de Kirtland, região de Ohio.2 Não se tinham dúvidas de que este era o documento original a partir do qual Joseph Smith traduziu o Livro de Abraão.

Com a redescoberta dos papiros e já sendo possível decifrar os hieróglifos egípcios desde o fim da década de 1800, seria uma tarefa fácil traduzir os papiros e provar de uma vez por todas que Joseph Smith era um profeta com o dom da "vidência" como ele mesmo e a Igreja Mórmon declararam. O que provaria que o Livro de Mórmon e o Livro de Abraão são verdadeiros e o confirmaria como um verdadeiro profeta de Deus.

O que dizem os peritos?

Joseph Smith copiou três gravuras dos papiros egípcios, rotulados de fac-símile No. 1, No. 2 e No. 3, e os inseriu no Livro de Abraão com a explicação de seus significados. Os egiptólogos que examinaram as gravuras descobriram que a interpretação de Joseph Smith era incorreta. Mas, os mórmons, em defesa de seu livro sagrado, justificaram-se dizendo que apenas os fac-símiles não eram suficientes para provar que Joseph Smith se enganou a respeito de suas habilidades como tradutor. Com a redescoberta dos papiros, foi possível saber que não somente as gravuras eram as mesmas do rolo, mas também o texto era o mesmo a partir do qual Joseph Smith traduziu. Agora era possível determinar com toda certeza a precisão de sua tradução.


Fac-símile No. 1

Joseph Smith disse que, no fac-símile No. 1, o pássaro representava o "Anjo do Senhor" e "Abraão amarrado sobre o altar" estava "sendo oferecido como sacrifício por um falso sacerdote". Os jarros em baixo do altar representavam vários deuses: "Elquena, Libna, Mamacra, Corás, Faraó", etc. Mas na realidade, esta gravura representa "a cena de um embalsamento na qual o falecido está deitado sobre uma cama em forma de leão." [3]

Nos papiros originais, esta gravura estava anexada a hieróglifos (veja a figura A), a partir dos quais Joseph Smith traduziu o início do Livro de Abraão, que começa com as seguintes palavras: "Na terra dos caldeus, na residência de meus pais, eu, Abraão, vi que me era necessário encontrar outro lugar para morar" (1:1). A tradução dos hieróglifos é, na realidade, a seguinte: " Osíris será conduzido ao grande lago de Khons - e da mesma forma Osíris Hor, justificado, nascido de Tikhebyt, justificado - após seus braços serem posicionados sobre o coração e o Livro das Respirações (o qual [Ísis] fez e contém escritos no seu interior e exterior) for envolto em linho real e colocado embaixo de seu braço esquerdo, perto do coração; pode-se, então, envolvê-lo com o restante das bandagens de mumificação. O homem para o qual este livro foi copiado irá respirar para sempre e sempre, assim como as almas dos deuses." [4]

"É a introdução de um Shait en Sensen Egípcio, ou Livro das Respirações (...) um texto funerário recente que se desenvolveu a partir do antigo e mais complexo Livro dos Mortos".

"Este rolo de papiro, em particular, foi preparado (como determinava a escrita, grafia, conteúdo, etc.) em algum momento durante o fim do período ptolomaico ou começo do período romano (aproximadamente entre 50 a.C. e 50 d. C)." [5]

Figura A

A figura A é uma reconstrução profissional do original (figura B). Observe os hieróglifos do lado direito, foi a partir deles que Joseph Smith começou a tradução do Livro de Abraão.

Na realidade, eles "descrevem o embalsamamento e a ressurreição mitológica de Osíris, deus egípcio do submundo. Osíris foi assassinado por seu invejoso irmão Set, que cortou seu corpo em dezesseis partes e as espalhou pelo Egito...O deus Anúbis, com cabeça de chacal, está embalsamando o corpo de Osíris sobre a tradicional cama em forma de leão para que ele possa voltar à vida..." [6]

Figura B

A figura B (à direita) é uma reimpressão do papiro que Joseph Smith usou. Observe as áreas falhas no papiro. Joseph Smith "completou" a gravura a partir deste papiro, o que resultou no fac-símile No. 1. De acordo com os egiptólogos, a restauração de Joseph revela uma total falta de entendimento da teologia e das práticas egípcias.


Fac-símile No. 2

Conforme Joseph Smith explicou e incluiu na Pérola de Grande Valor, a segunda gravura contém várias cenas, as quais ele interpretou da seguinte forma: "Colobe, que significa a primeira criação, a mais próxima do celeste, ou seja, da morada de Deus." "Fica perto de Colobe, chamada pelos egípcios Oliblis, que é a seguinte grande criação governante próxima do celeste, que é o lugar onde Deus reside." "Deus sentado em seu trono, revestido de poder e autoridade." "(...) este também é um dos planetas governantes, o qual os egípcios dizem ser o Sol, e que toma emprestada a luz de Colobe, por meio de Cae-e-vanrás, que é a Chave suprema (...)"

Porém, mais uma vez, os estudiosos discordam da interpretação de Joseph. "Na realidade, é um amuleto funerário muito comum denominado de hipocéfalo, foi assim nomeado porque era colocado embaixo (hipo) da cabeça da múmia (céfalo). O propósito do amuleto era manter o morto aquecido e proteger o corpo para que não fosse profanado por usurpadores de túmulo. [7]

Fac-símile No. 3

Segundo Joseph Smith, esta gravura representa: "Abraão sentado no trono do Faraó, por cortesia do rei, com uma coroa na cabeça representando o Sacerdócio (...) O rei Faraó, cujo nome é dado nos caracteres acima de sua cabeça; Significa Abraão no Egito (...); Olinla, escravo pertencente ao príncipe."

Mas não é este o significado que os egiptólogos dizem ter o fac-símile No. 3. Ao contrário do que Joseph interpretou, o fac-símile No. 3 mostra "o morto sendo levado diante de Osíris, deus dos mortos, e atrás de Osíris, que está sentado no trono, está sua esposa Ísis." [8]

Conclusão

Qualquer pessoa agora deve ser capaz de ver - depois do que os estudiosos atuais revelaram - que Joseph Smith não traduziu o Livro de Abraão por intermédio do poder de Deus como tinha declarado. Acontece que se ele não traduziu o Livro de Abraão por intermédio do poder de Deus, então, é muito fácil concluir que ele também não traduziu o Livro de Mórmon por intermédio do poder de Deus.

Quando Joseph Smith apresentou sua tradução, os hieróglifos ainda não podiam ser decifrados, mas hoje eles podem. Ele tinha a liberdade de dizer qualquer coisa que quisesse e não haveria como refutá-lo. Porém, com o aparecimento do mesmo papiro que ele utilizou para fazer a tradução do livro de Abraão, e o fato de que ele não chegou nem perto de traduzi-lo corretamente, já deveriam ser provas suficientes de que Joseph Smith mentiu sobre as habilidades que disse lhe terem sido confiadas por Deus. Foi, assim, provado, que Joseph Smith é um falso profeta. [9]

Notas

1. History of the Church, vol. 2, Julho de 1835, p. 236

2. "Improvement Era, Janeiro de 1968, p. 25; conforme citado em Charles M. Larson, "By His Own Hand Upon Papyrus," Institute for Religious Research, Grand Rapids, MI 49505-4604, 1992

3. Walters, Wesley P., Joseph Smith Among the Egyptians, 1973, Reimpresso por Utah Lighthouse Ministry, Box 1884, Salt Lake City, Utah 84110

4. Baer, Dr. Klaus, The Breathing Permit of Hor: A Translation of the Apparent Source of the Book of Abraham, p. 119-120, conforme citado em Wesley Walters, Joseph Smith Among the Egyptians

5. Larson, p. 62

6. Ibid., p. 102

7. Ibid., p. 104

8. Walters, p. 29








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A Heresia de Colossos

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Ao lermos a epístola de Paulo aos Colossenses, em um dado momento somos sugeridos por esta leitura a pensar que o comportamento dos crentes colossenses, era o de buscar um tipo de satisfação além daquela encontrada na pessoa de Cristo. Obviamente tal comportamento é reputado como uma atitude herética. Tal heresia deve ser analisada à luz das pistas deixadas por Paulo na epístola. Alguns eruditos preferem falar em “tendências” em vez de “heresias”. Eles sugerem que os recém convertidos estavam debaixo de uma pressão externa a conformarem-se às crenças e práticas de seus vizinhos judeus e pagãos. Porém, à luz de Colossenses 2.8-23, com suas referências à “plenitude”, e às instruções específicas acerca da autodisciplina (“não toques!”, etc. Verso 21), as regras sobre alimentos e dias sagrados, frases não comuns que parecem ser palavras chaves dos oponentes de Paulo, e a forte ênfase sobre o que Cristo havia conquistado através de sua morte e ressurreição, parece apropriado falar de uma “heresia” que começava a penetrar na congregação.

O tal ensino foi estabelecido como “filosofia” (Colossenses 2.8), baseado sobre a “tradição” (uma expressão que denota sua antiguidade, dignidade e caráter revelador) que pretendia repartir conhecimento verdadeiro (Colossenses 2.18,23). Paulo parece estar citando os ditos de seus oponentes em seu ataque contra seus ensinamentos: Colossenses 2.9, “toda a plenitude” comprazendo-se em fingir “humildade e culto aos anjos”; Colossenses 2.21, “não toques”; e Colossenses 2.23, reputação de “ser sábios em uma certa religiosidade, humildade e duro tratamento do corpo”. A observância a estes tabus e essa “filosofia” se relacionava com a obediência aos “princípios elementares do mundo” (Colossenses 2.20).Como podemos compreender estas características não comuns?

Os eruditos não concordam completamente acerca da natureza deste ensino. Basicamente a heresia tinha uma influência judaica, já que incluía regras alimentares, o guardar o sábado e outras regras do calendário judeu. A circuncisão é mencionada em Colossenses 2.11, porém não aparecem como um requerimento legal. Então que classe de judaísmo é esse? Parece que não fora a classe do judaísmo estrito e duro contra o qual as igrejas da Galácia foram advertidas, mas sim um tipo em que figuravam o misticismo e autodisciplina onde os anjos, principados e potestades tinham um papel na criação e na entrega da lei. Eles eram considerados intermediadores na comunicação entre Deus e a humanidade, e, portanto, deviam ser aplacados por guardar certas observâncias legais restritas.

Se tem feito um número importante de sugestões a respeito da natureza da “filosofia” de Colossos. Algumas incluem a de uma seita de mistérios pagãos [uma combinação de elementos pagãos e uma forma gnóstica do judaísmo]. Outros consideram que o falso ensino em Colossos estava conectado com formas místicas e ascéticas de piedade judaica [como aquelas, por exemplo, que se encontrava em Qumram]. Esta piedade era para uma elite espiritual instada a progredir em sabedoria e em conhecimento e assim alcançar à verdadeira “plenitude” e “humildade” (Colossenses 2.18,23). Foi um termo usado pelos oponentes para denotar práticas de autonegação que abririam aos crentes as visões dos mistérios celestiais e as experiências místicas. Assim os “maduros” podiam lograr entrar nos céus e unir-se à “adoração angélica de Deus” como parte de uma experiência presente (Colossenses 2.18).

De forma similar hoje em dia homens e mulheres creem que se ordenarem suas vidas por uma série de regras e normas, poderão alcançar a complacência divina. Estas regras e ordenanças podem aparecer em diferentes áreas da vida, como nas esferas morais, sociais, políticas e religiosas. Uma sensação de gozo e realização é sentida por aqueles que guardam tais regras, enquanto que vergonha e fracasso são sentidos se não se conseguem alcançarem as normas requeridas.

Porém tal esforço é egocêntrico, focado sobre o mérito humano. Mesmo os crentes podem cair em um legalismo semelhante, pensando que seria correto “pagar” a Deus, ainda que seja de uma maneira limitada, pela bênção da salvação. Por outro lado, alguns podem pensar que é necessário seguir as regras de índoles religiosas, com o fim de crescer como cristãos e converter-se em santos. Porém todo esse esforço diminui o valor da obra salvadora de Cristo na cruz. O erro é similar daqueles falsos mestres de Colossos.


por Adriano Carvalho
do INPR Brasil







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A importância do ativismo gay na sociedade

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Nunca se falou tanto em democracia e liberdade como em nossos dias. Nem mesmo as vozes que ecoaram no período da ditadura foram tão expressivas como as manifestações vigorantes no atual momento. É claro que na época da ditadura as vozes foram abafadas, apagadas, mas historicamente o clamor foi ouvido e alcançado.

Duas importantes manifestações que buscam refletir o direito da Liberdade de Expressão têm ocupado o cenário da mídia nacional: O movimento do Ativismo Gay com seu grito opaco e as várias Representações da Sociedade que, andando na contramão do citado anterior, apresentam suas argumentações, reprovações e rejeição às propostas consideradas uma afronta a própria liberdade.

O que proponho aqui é uma séria reflexão acerca da importância do Ativismo Gay em nossa sociedade. Os gays, lésbicas, transexuais, bisexuais e simpatizantes buscam o seu direito da liberdade de “amar”, desejar, ampliar suas intenções, enfim, serem felizes à luz do matizado arco-íris.

Mas certo pensador escreveu que “Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade. A liberdade não é um fim, mas uma conseqüência.” Pois é essa verdade que desejo expor e compartilhar de forma límpida no presente espaço democrático.

Pouco se percebe a importância do Movimento Gay e sua manifestação em nossos dias. Tamanha é essa importância que posso destacá-la nos três principais campos de constância evidência popular: A Religião, A Família e a Educação.

A importância do Movimento Gay para a Religião se dá principalmente à Igreja Cristã (e suas ramificações) que pode, por esses atos manifestos, ver o cumprimento da Palavra de Deus num registro datado do ano 57 d.C, onde o magnífico e autêntico apóstolo Paulo, em sua carta aos Romanos, falando de um comportamento “contrário à natureza” em sua época, escreve: “E proclamando-se a si mesmos como sábios, perderam completamente o bom senso… por isso Deus os entregou à impureza sexual, pois homens e mulheres abandonaram as relações sexuais naturais por outras contrárias à natureza… E mesmo conhecendo a justa Lei de Deus continuam fazendo e defendem os que assim procedem.” (Rm. 1.22-32/KJV).

É importante saber que esse tipo de manifestação e desvio moral na sociedade defendido pelo ativismo gay é uma prova de que existe algo uma superioridade profética no Livro usado pelos cristãos em todo o mundo. A Bíblia realmente é a Palavra de Deus, verdadeiramente um Livro de regra condutiva, prática e fé. Essa é a grande importância do ativismo gay para a classe ora cristã, ora religiosa: O burbúrio gay que tenta espoliar a sociedade revela o cumprimento bíblico de uma decadência espiritual na história da Humanidade. O termo homofobia que propõe a PL 122 tratar o homossexualismo como racismo é totalmente “analfabetista” pois homossexualidade não é raça e sim um problema comportamental. Ninguém nasce homossexual.

A importância do Movimento Gay para a Família é outro fator marcante na sociedade.Toda essa inquietação fez-nos entender os dois tipos de mídia que acompanham e noticiam essa movimentação. Destaco aqui a mídia subvertida que leva para o seio do lar o tema de forma apelativa por meio das novelas, filmes e programas em geral, derramando uma avalanche de podridão sonora e visual, capaz de promover uma verdadeira inversão de valores. Devo lembrá-lo que nessa onda estrategista e exibicionista as novelas misturam temas importantes com assuntos imorais para que aja uma suposta apologia do seu papel social. Nossas Famílias são as mais atingidas quando a proposta do movimento gay esbarra nos princípios exemplares da mais ilustre instituição divina do mundo. Essa é a grande importância do movimento gay para a Família: Um alerta acerca do perigo por parte dos meios de comunicação. Na busca de agradar a todas as classes acaba banalizando o lar e promovendo falsos conceitos. Não esquecendo que o apelo sexual continua sendo o marketing do veneno oculto. O movimento gay se favorece com a mídia “depravada” que busca partido da proliferação do pecado e da imoralidade, causando na sociedade ojeriza e nojo.

Por fim, a importância do Movimento Gay para a Educação. Importante agora para os pais que devem lembrar-se de seus filhos na escola e monitorar a qualidade do ensino no que diz respeito às interferências aos bons costumes. Que tipo de educação estão propondo para nossos filhos? A vergonha do Kit Gay foi o alerta de que a educação de nosso país está procurando um outro caminho, visto que não me lembro do kit negro (Anti-racismo), nem do kit respeito, o kit boas maneiras ou mesmo qualquer outro tipo de kit que oferecesse uma séria orientação. A educação não pode deixar de lado seu principal dever: Formar jovens que vençam os desafios da vida por meio do puro conhecimento. Crianças que na fase da formação de caráter se tornam alvos de mentes atrofiadas que querem invadir os corações e pensamentos férteis dos pequeninos. A proposta na educação (nesse caso) visto do ângulo crítico em que estamos tenta impor o errado conceito de homofobia como discriminação. Mas homofóbico de acordo com a psiquiatria é uma pessoa doente que quer matar o homossexual. Ora, não interessa se alguém matou um homossexual ou heterossexual, mas sim que um ser humano foi morto, independente do seu comportamento!

Mas nunca nos esqueçamos que somos os verdadeiros culpados por tudo isso que está acontecendo e temos até dificuldades para corrigir nossos erros. Lembre-se que para cada erro existe uma conseqüência. O principal dos erros é oferecer carta branca (por meio do voto) a legisladores que mais parecem escarnecedores do povo, zombando da moral e dos bons costumes.

No demais disse Abraham Lincoln: “A democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo”. Que possamos saber interpretar o conceito de Liberdade excluindo a falsa roupagem da Libertinagem. Que possamos alcançar a Democracia não permitindo o vagido sínico da mente anarquista que rodeia nossa sã consciência, mas valorizando os princípios morais estabelecidos por Deus desde a criação do homem.



Alex Belmonte
do Napec para o INPR Brasil






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Cristãos coptas ameaçam sair da denominação por leis de Divórcio

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Um grupo de coptas egípcios está protestando contra a Igreja Copta Ortodoxa do país por sua recusa em mudar o divórcio e as leis atuais casamento e estão declarando sua intenção de deixar a denominação.

Na quinta-feira, o grupo de quatro meses de idade copta "Right to Live" organizou um protesto em frente do Ministério da Justiça Cairo, exigindo que os coptas tenham o direito ao divórcio e novo casamento, segundo relatou o jornal Al Masry Al Youm.

Ao contrário dos Estados Unidos, onde os governos locais realizam o processo de divórcio legal, a Igreja Ortodoxa Copta tem a aprovação do Egito para impor seus padrões de casamento e divórcio como lei.

Não há casamento civil no Egito, desta maneira, os casamentos são registrados com o governo através de um sacerdote. A fim de obter um divórcio, casais devem passar pela igreja primeiro. Se a igreja se recusar, um casal pode recorrer aos tribunais civis, mas são muitas vezes guiados de volta para a igreja.

Onde há uma diferença nas denominações ou seitas, afirma-se que a lei egípcia Sharia islâmica se aplica, e o direito ao divórcio é concedido.
Seguidores da Igreja Ortodoxa Copta são estimados em cerca de 10 por cento dos 80 milhões de pessoas do Egito. Centrado no Egito, a denominação é uma das mais antigas do mundo.

Enquanto a maioria muçulmana do Egito tem crescido ao longo das últimas três décadas, por isso tem sua minoria cristã, resultando em muitos coptas olhando para sua igreja como refúgio. A autoridade do líder copta Papa Shenouda III muitas vezes é inquestionável.

Durante o protesto, o grupo de coptas acrescentaram seus nomes a uma lista declarando sua retirada da Igreja Copta, o primeiro de seu tipo na história da denominação. é relatado que 29 pessoas assinaram a lista, que também está sendo distribuída online, durante o protesto.
Desde que foi nomeado para o Papado da Igreja Copta Ortodoxa, em 1971, Shenouda restringiu o divórcio em casos de adultério ou de conversão para outra religião ou a uma seita cristã diferente. Sua decisão alterou uma bylaw 1938 que permitiu os coptas a se divorciarem em razão da impotência, abandono, abuso e deficiência mental.

A partir da alteração do Shenouda, coptas que procuram um divórcio, mas que estão em casamentos em que o adultério não é um fator, ficaram conhecidos por criar reivindicações de adultério ou conversão.

Rasha Sadeq, que é o membro da Right to Live, disse ao Al-Masry Al-Youm que o Ministério da Justiça não tem respondido às exigências dos manifestantes do movimento, uma vez que foram apresentadas em julho.

As exigências incluem o direito a um casamento civil em um cartório para aqueles que já se divorciaram, sem a necessidade de adquirir a permissão da igreja, e o direito ao divórcio através de um notário, se ambas as partes concordarem, segundo relatórios.

O grupo também assinou um documento endereçado a Shenouda, em que eles declaram que restrições da igreja - particularmente no que diz respeito ao divórcio e novo casamento - já não se aplicam a eles.
Os manifestantes têm enfatizado que deixar a Igreja Ortodoxa não significa abandonar a fé cristã, informou Al-Masry Al-Youm.

Osama Farag, que é um manifestante que procura o direito de um divórcio, se descreveu como um "egípcio cristão com nenhuma seita," de acordo com a reportagem.
"Se a Igreja não me deixar divorciar, eu não tenho nenhuma escolha senão tentar por um divórcio civil e casamento", disse Sameh Abdel Malak, acrescentando que ele está sendo negado um divórcio, apesar de sua esposa, alegadamente ter cometido adultério.

"Sei que os jornais podem estar errados [na visão da Igreja], mas o que importa é que as coisas vão estar certas entre mim e Deus", Abdel Malak disse.








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O que é a Maçonaria

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Segundo J. Cabral, a Maçonaria é uma sociedade secreta de fins filantrópicos, com uma filosofia religiosa semelhante ao deísmo inglês do começo do século XVIII. É lógico, entretanto, que a Maçonaria já se dividiu sobremaneira, de tal forma que não existe hoje um padrão maçom que possa ser aplicado a todas as suas divisões. Consequentemente, a definição de Maçonaria dependerá do país no qual é praticada, da filosofia própria de cada uma de suas divisões ou ainda do conceito que se lhe atribui.

Origem

Surgiu oficialmente no século XVII, quando James Anderson fundou a Grande Loja de Londres. A maioria dos maçons, porém, é de opinião que a Maçonaria deve sua origem a existência a uma confraria de pedreiros, criada por Numa, em 715 a.C. que viajava pela Europa e mais tarde construiriam basílicas. Com o passar dos tempos, porém, essa sociedade perdeu o seu caráter primitivo e muitas pessoas estranhas à arquitetura nela foram admitidas.

Em 1730 os ingleses introduziram as lojas nos Estados Unidos, onde esta concentrado o maior número de maçons do mundo (existem cerca de dezesseis mil lojas maçônicas no país). Nada menos que 14 presidentes maçons governaram os EUA.

Em seus primórdios a Maçonaria era quase um sindicato.

a) Maçonaria Operativa – restringia-se apenas a artesões;
b) Maçonaria Especulativa – aberta a outros membros, como clérigos, políticos e cientistas.

No inicio do século XVIII, as reuniões da loja eram realizadas em salas particulares de uma hospedaria ou taverna, com os membros sentados em torno de uma longa mesa sobre cavalete

A Maçonaria nos bastidores da História

A presença da Maçonaria do ponto de vista histórico no cenário dos últimos séculos é um dos mais interessantes – e importantes. De maneira bastante discreta, seus membros exerceram influência relevante em vários acontecimentos na história européia. A presença maçônica pode ser notada, por exemplo, na Revolução Francesa, deflagrada no final do século XVIII. Seus “ideais” foram lemas adotados nesse episódio e mostraram que havia interesses ocultos por trás da revolução – que teve como lema os ideais “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Esses princípios também foram relevantes no processo de Independia dos Estados Unidos.

A Maçonaria também deixou sua marca de relevância na história brasileira। Entre os principais adeptos nacionais, destacamos os seguintes:

1) Joaquim José da Silva Xavier (popularmente conhecido como Tiradentes);
2) Dom Pedro I;
3) José Bonifácio de Andrada;
4) Marechal Deodoro da Fonseca;
5) Campos Salles;
6) Hermes da Fonseca;
7) Jânio da Silva Quadros;
8) Nilo Peçanha;
9) Prudente de Moraes;
10) Washington Luis;
11) Wenceslau Brás.

Religião ou entidade filantrópica?

Embora alguns maçons façam questão de afirmar que a Maçonaria não é uma religião, as mais altas autoridades maçônicas do mundo se referiram a ela como tal.

“A Maçonaria não é, pois, uma simples instituição filantrópica e social: é uma ciência, uma filosofia, um sistema moral, uma religião” (Estudos Sobre a Maçonaria Americana, Preuss, pág. 25).

“Filha da Ciência e mãe da caridade, fossem todas as instituições como tu, o Santa Maçonaria, e os povos viveriam numa idade de ouvir Satanás não teria mais o que fazer na terra e Deus teria em cada homem um eleito” (A Maçonaria do Centenário 1822-1922, Antonio Giusti, pág. 33).

“A reunião de uma Loja Maçônica é estritamente religiosas Os dogmas religiosos da Maçonaria são poucos, simples, porém fundamentais. Nenhuma Loja pode ser regularmente aberta ou encerrada sem oração”. (The Freemason’s Monito, I.S. Weed, pág. 284).

“A Maçonaria é a religião universal porque abrange todas as religiões e o será enquanto assim fizer. É por esta razão, unicamente por ela, que é universal e eterna” (Antiga Maçonaria Mística Oriental, pág. 67).

Estrutura da Maçonaria

A Maçonaria é organizada em Ritos, sendo estes divididos em graus. O Rito Escocês tem 33 graus, equivalentes aos 10 graus do Rito York. Cada grau procura ensinar uma moral. Os graus 1 a 3 são os mesmos nos dois ritos acima mencionados. Ao atingir o grau 3, o maçom tem de escolher o rito Escocês ou o York, se pretender subir a escala hierárquica. Os 33 graus do rito Escocês são conhecidos apenas por títulos.

a) Os símbolos

Esquadro – significa que o maçom deve afastar-se de tudo aquilo cujo nível esteja em desacordo com a sabedoria, força e beleza;

Nível – ensina que todos os maçons são da mesma origem, ramos de um só tronco e participantes da mesma essência;

Prumo – é o critério da retidão moral e da verdade, que ensina o maçom a marchar, desviando-se da inveja, da perversidade e da injustiça;

Delta – triângulo com um olho no centro, representa todos os atributos da divindade e fica acima do trono do Venerável Mestre, entre o sol e a lua, que representam as forças do sumo Criador.

b) O culto

O 2º Código Maçônico diz que o verdadeiro culto a Deus consiste nas boas obras. No ritual para o candidato a Mestre Maçom (grau 3), o Venerável abre e encerra o trabalho em nome de Deus e de um padroeiro, no caso, São João da Escócia.

Cerimônias fúnebres

Nos funerais há uma cerimônia na loja, sem a presença do falecido; outra em uma igreja ou residência, e outra no cemitério. Em todas elas a salvação pelas obras é enfatizada e diz-se estar o falecido passando da Loja Terrestre para a Loja Celeste, o que logicamente implica o fato de crer a Maçonaria que o seu adepto esta salvo; salvação sem Cristo e seu sangue expiador.

Abertura de uma Loja

Somente o grão-mestre – o grande líder da grande loja de uma nação – pode aceder à abertura de uma nova loja. Depois da posse do mestre da nova loja, este recebe

a) A constituição;
b) O livro da loja;
c) A jóia do cargo.

O mestre, então, escolhe dois curadores, seus oficiais subordinados.

Requisitos para ingressar na Maçonaria

a) Ser homem;
b) Ter acima de 21 anos;
c) Ser indicado por um dos membros;
d) Ter boa reputação;
e) Ser economicamente ativo.

O passo a passo da iniciação

O candidato, em linguagem maçônica denominado profano, assina uma proposta de filiação à Maçonaria. O proponente é o padrinho. Na proposta, o profano é obrigado a declarar quanto ganha mensalmente, nome, profissão, estado civil, grau de instrução, residência, procedência etc.

Recebida à proposta, três maçons são indicados pelo presidente da loja para fazer sindicância em torno da vida do profano.

O Processo de iniciação na Loja

Uma vez satisfeitas as exigências pelo pretendente a maçom, é marcada a cerimônia de iniciação do candidato;

O profano começa a ser introduzido em um lugar retirado em que ele deve despojar-se de todos os objetos de metal que traga. Levam-no, sem seguida, para uma sala isolada, chamada “Câmara de Reflexão”. As paredes são completamente negras e, como decoração, apresentam esqueletos, cabeças de mortos e lágrimas como as que se veem nas cortinas funerárias. Veem-se, também, uma foice, um galo e uma ampulheta, todos de grande significado dentro da Maçonaria. Nas paredes estão gravadas reflexões solenes dentre as quais se destaca a seguinte: “Se perseveras, serás purificado pelos Elementos; sairás do abismo das trevas e verás a Luz”. O irmão que levou o neófito para a sala de reflexão, tira-lhe a venda dos olhos e diz: “Breve passareis para uma vida nova (...) Respondei por escrito às questões que vos são apresentadas e fazei o vosso testamento”.

Prosseguindo a cerimônia de iniciação, o neófito é levado a despojar-se de uma parte de suas vestimentas. A perna de sua calça é erguida alto do lado direito e a meia abaixada de maneira que o joelho direito esteja descoberto. O pé esquerdo esta completamente descalço. O profano tem, novamente, os olhos vendados e é conduzido para a porta da Loja que esta fechada. Vai em busca da “luz”. Apresentam ao neófito um malhete, com o qual dá três rápidas pancadas na porta. Com as pancadas a porta se abre, mas o profano é detido pelo Guarda do Templo, que só lhe permite a entrada quando o irmão que o conduz lhe faz a apresentação: “É um profano em estado de cegueira, que deseja ser indicado nos Augustos Mistérios da Maçonaria”.

O candidato se aproxima da mesa do Venerável Mestre, que o convida a refletir novamente sobre a gravidade do passo que pretende dar, e insta para que se retire, se ainda não possui suficiente decisão; se o profano insiste em ser recebido, o Venerável Mestre ordena-lhe que se ajoelhe e pronuncia uma oração.

Os Juramentos

Segundo Raimundo F. de Oliveira, dependendo do rito no qual o neófito esta sendo iniciado (seja Escocês, Adoniramita, ou Francês), ele será levado a fazer juramentos.

Rito Escocês

O neófito tem o joelho direito em terra, os olhos vendados, a mão esquerda sobre o coração, a direita sobre a Bíblia, a espada, o compasso e a esquadria। A um golpe de malhete todos os presentes ficam em pé e o neófito repete o seguinte juramento:

“Eu, F., juro e prometo, de minha livre e espontânea vontade, sem constrangimento ou coação, sob minha honra e segundo os preceitos de minha religião, em presença do Supremo Arquiteto do Universo, que é Deus, e perante esta assembleia de maçons, solene e sinceramente jamais revelar os mistérios, símbolos ou alegorias que me forem explicados e que me forem confiados, senão a um maçom, regular ou em Loja regularmente constituída, não podendo revelá-los a prof. nem mesmo a maçons irregulares, e de nunca os escrever, gravar, bordar ou imprimir, ou empregar outro qualquer meio idêntico, pelo qual possam ser conhecidos; de cumprir todos os deveres impostos pela Maçonaria, com minha pessoa e bens: de respeitar as mulheres, filhas, mães ou irmãs de maçons; de reconhecer como de fato reconheço, por único chefe da Ordem, no Brasil, o Supr. Cons. do Gr. Or. Brasileiro, ao qual guardarei inteira e fiel obediência, bem como aos delegados e a todos os atos dele emanados direta ou indiretamente. Se eu faltar a este juramento, ainda mesmo com medo da morte, desde o momento em que cometa tal crime, seja declarado infame sacrílego para com Deus e desonrado para com os homens. Ame. – Amém. – Amém.”

Rito Adoniramita

Neste rito, no momento em que o neófito vai prestar seu juramento, o Venerável brada: - “Irmão sacrificador, apresente ao profano a taça sagrada, tão fatal aos perjuros”. O neófito bebe um gole e o Venerável dita o seguinte juramento:

“Juro guardar o silêncio mais profundo sobre todas as provas a que for exposta minha coragem। Se eu for perjuro e trair meus deveres... consinto que a doçura desta bebida se converta em amargor e o seu efeito salutar em mortal veneno”.

Rito Francês

Neste rito o neófito profere o seguinte juramento, de joelhos, por duas vezes:

“Juro e prometo sobre os estatutos gerais da Ordem e sobre esta espada, símbolo de honra, etc, etc, etc. Consinto, se eu vier a perjurar, que o pescoço me seja cortado, o coração e as entranhas arrancadas, o meu corpo queimado, reduzido a cinzas, e minhas cinzas laçadas ao vento, e que a minha memória fique em execração entre todos os maçons. O Grande Arquiteto do Universo me ajude”.

Semelhanças entre a Ordem Rosacruz e a Maçonaria

Segundo Irineu Wilges, em seu livro As religiões no mundo, existem alguns paralelos que demonstram várias semelhanças entre a Maçonaria e os rosacruzes. Ele cita alguns exemplos:

1) Têm o seu templo, ao qual às vezes chamam loja;
2) Têm os sinais de reconhecimento e palavras de passe e aperto de mão;
3) A ordem tem também diversos graus (há cerimônias especiais para entrada nesses graus);
4) Periodicamente, são solicitados relatórios sobre o bem-estar pessoal de seus membros;

Não falta também, semelhantemente a todas as fraternidades, a existência de contribuições mensais dos membros, e, além disso, há sempre uma taxa de registro – não entra quem quer, mas quem é aceito.


Johnny T. Bernardo
do INPR Brasil




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Brasileira vivia em uma comunidade religiosa da Sibéria

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A brasileira Ustina Chernishoff, 23, encontrada na Sibéria pela Interpol e repatriada para o Brasil no último dia 7/9 vivia em uma comunidade religiosa da Sibéria conhecida como "Os Antigos Fieis". Ustina deixou o Brasil em maio de 2007 para viver na comunidade e desde o começo de 2011 não se comunicava com a família. Preocupada, sua mãe procurou a Interpol para dar queixa do sumiço da filha e incluí-la na lista de pessoas desaparecidas.

Localizada na região de Krasnoyarsk, no Oeste da Sibéria, a comunidade dos “Antigos Fieis” apresenta-se como um movimento dissidente da Igreja Ortodoxa Russa cuja separação remonta ao século 17 quando o Patriarca Nikon iniciou uma reforma da IOR e encontrou resistência por parte de alguns fieis que optaram pela separação. Além da Sibéria, os Velhos Crentes (como também são conhecidos) se moveram para outras regiões isoladas da Polônia, Prússia, Turquia e China.

Conhecidos pela maneira fanática como interpretam as antigas doutrinas da IOR, os Velhos Crentes impõem aos seguidores regras rígidas de comportamento e expressão social. Procurada pela imprensa, Tatiana, 22, irmã de Ustina, informou que sua irmã sofreu uma espécie de pressão psicológica e espiritual enquanto esteve entre os ortodoxos russos."Eles faziam lavagem cerebral com ela. Era todo dia, toda hora. Eles diziam que ela não podia fazer nada além do trabalho porque seria pecado. Colocavam muito medo nela. Aqui no Brasil eles [católicos ortodoxos russos] não são assim". A informação é do G1 que também acrescenta que a mãe de Ustina teria estado com a filha em dezembro de 2010 quando teve a suspeita de exploração sexual.

“Ela prestou depoimento por teleconferência, com apoio da Embaixada da Rússia no Brasil. A mãe relatou que esteve com a filha em Krasno, em dezembro de 2010. No depoimento, ela afirmou que a filha estava estranha, com os documentos pessoais confiscados e o passaporte também. Ela também suspeitava que a filha pudesse estar sendo explorada sexualmente", revelou o portal com informações da delegada federal Simone Azuaga.

Com o fim da URSS e as repressões religiosas, em 1991, a Rússia foi inundada por inúmeros grupos religiosos como a "A Verdadeira Igreja Ortodoxa Russa" que durante oito meses [entre 2007 e 2008] submeteu 29 pessoas ao confinamento em um bunker construído em Penza, no sul da Rússia por acreditar que o mundo estava prestes a acabar. Na Sibéria, um ex-guarda de trânsito acredita ser o Messias e possui inúmeros seguidores. Outro, o psiquiatra Vyacheslav Vesnin foi preso no final de 2010 enquanto ministrava uma das reuniões da Self Improvement [“Fundação pelo Autodesenvolviemento"] suspeito de pedofilia. Ele vinha recrutando pessoas interessadas em misticismo e esoterismo desde 2002, mas somente em 2007 começou a despertar a atenção da mídia. Durante a prisão foi confiscada pela polícia um vídeo que mostra crianças fazendo striptease.


Johnny T. Bernardo

é apologista, escritor, jornalista, colaborador da revista Apologética Cristã e do jornal norteamericano The Christian Post e fundador do INPR Brasil (Instituto de Pesquisas Religiosas). Há mais de dez anos se dedica ao estudo de seitas e heresias, sendo um dos seus campos de atuação a fenomenologia religiosa e religiosidade brasileira.

É também o autor da matéria “Igreja Dividida, as fragmentações do Catolicismo Romano”, publicada no final de 2010 pela Revista Apologética Cristã (M.A.S Editora). Assina também a coluna Giro da Fé da referida revista.

Contato

pesquisasreligiosas@gmail.com
johnnypublicidade@yahoo.com.br






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Crise atinge nova igreja em São Paulo

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A Igreja Apostólica Santa Vó Rosa é a mais nova igreja “evangélica” a ser alvo de denúncias do Ministério Público de São Paulo, que há pelo menos dois anos segue os passos de seu primaz, o Bispo Aldo Bertoni que enfrenta acusações de abuso sexual de seguidoras e enriquecimento ilícito. Outras igrejas, como a Congregação Cristã no Brasil e Sinos de Belém também já frequentaram os meios de comunicação com denúncias semelhantes.

Fundada em 1954 por Eurico Mattos Coutinho, Odete Corrêa Coutinho e Vó Rosa, a Igreja Apostólica possui 25 mil seguidores espalhados por duzentos templos pelo Brasil. Com sede no Tatuapé, zona leste de São Paulo, a IA tem na figura da Santa Vó Rosa sua principal fonte de inspiração e adoração. Ela se referia a si mesma como “O Consolador” prometido por Jesus em João 14. 26, como consta no livro “O Consolador nos Fins dos Tempos”, pág. 104. Em outro livro, “O Espírito Santo de Deus e o Consolador”, pág. 129, encontramos a seguinte declaração sobre a autoridade da Vó Rosa.

“Todo o conhecimento da doutrina e a organização da igreja, Jesus nos deu através da Santa Vó Rosa, pois durante dezesseis anos foi Ela constantemente arrebatada ao Céu em espírito, a fim de aprender o que era necessário e útil para o preparo da Igreja. Assim, através dEla tomamos conhecimento da vontade do Pai quanto à organização da Igreja e grande parte da doutrina.”



Em 1976, então com 76 anos, Vó Rosa veio a falecer vítima de um acidente de trânsito. Ainda em vida, indicou seu sobrinho Aldo Bertoni como seu substituto a quem lhe deu toda autoridade para agir em seu nome. Ao assumir a presidência, Bertoni tornou-se a autoridade máxima e indiscutível da IA, a quem não se pode questionar ou inquirir.

“Esclarecemos que a Santa Vó Rosa não fala por intermédio de mais ninguém a não ser pelo seu sucessor, e não se manifesta em qualquer corpo, mas usa somente a quem preparou. Igualmente dizemos que esta igreja não é dirigida através de visões de quem quer que seja, a não ser pelas concedidas por Ela ao seu representante.” (O Espírito Santo de Deus e o Consolador, pág. 130).

Há pelo menos 35 anos Aldo Bertoni comanda a Igreja Apostólica com mãos de ferro subjugando seus membros a um fanatismo que beira quase ao escravismo, despertando os mais diversos sentimentos, desde amor até o mais puro ódio e aversão. Entre os que se opõem ao seu trabalho, estão mulheres que afirmam terem sido “vítimas” de abuso sexual praticados por Bertoni em sua casa ou escritório. Em recente reportagem sobre o assunto, o Domingo Espetacular (Rede Record) revela que Bertoni oferecia cura de doenças em troca de sexo, e cita alguns casos.

“Uma delas, que preferiu não se identificar, disse que foi falar com ele, para “pedir a oração, pedir ajuda pra ele, pra pedir pelo meu marido, aí ele falou que não”.

- Falou assim pra mim: "não, o deixa ele morrer que aí pelo menos você fica pra mim"
Com Claudete, o drama foi outro. Desesperada com a doença grave da filha pequena, procurou Aldo Bertoni em 2008.

- Eu queria falar com ele pra pedir oração, acreditava que ele podia interceder por nós.
Ela diz que entrou em uma sala pequena usada só para as reuniões particulares. Aldo, então, trancou a porta.

- Ele pegou e falou “e essa dorzinha que você sente aqui?” E já veio e colocou a mão no meu seio. Aí eu peguei e falei pra ele, “mas eu não sinto dor nenhuma no meu peito”, e aí ele falou: sente sim e foi aí que ele começou a me abraçar, me beijar pescoço, na boca, desceu a mão e começou a passar em mim. E ele falava assim “olha nos meus olhos, olha para os meus olhos. E aí fui ficando muito nervosa e não conseguia sair dele.

Ela disse ainda que Bertoni ameaçou até matar o marido dela.

- Ele fez a proposta para eu largar do meu marido, que ele ia me dar tudo. [Que eu] abandonasse tudo, que ele ia cuidar de mim.
Assustada, ela fugiu para nunca mais voltar.

- Eu dediquei 35 anos da minha vida a ele; precisava de ajuda espiritual, oração. Poxa vamos te ajudar... Ele quis abusar de mim, sabe...”

A reportagem também menciona a suspeita de enriquecimento ilícito e que o bispo possui oito armas registradas em seu nome. Procurado, Bertoni não quis se pronunciar. Um pastor da igreja Nilson Bittencourt saiu em defesa do bispo e ameaçou de processo quem denegrir sua imagem.


Johnny T. Bernardo

é apologista, escritor, jornalista, colaborador da revista Apologética Cristã e fundador do INPR Brasil (Instituto de Pesquisas Religiosas). Há mais de dez anos se dedica ao estudo de seitas e heresias, sendo um dos seus campos de atuação a fenomenologia religiosa e religiosidade brasileira.

É também o autor da matéria “Igreja Dividida, as fragmentações do Catolicismo Romano”, publicada no final de 2010 pela Revista Apologética Cristã (M.A.S Editora). Assina também a coluna Giro da Fé da referida revista.

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